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Mario Tommaso: Rasga o Coração

    O cantor e compositor paulistano Mario Tommaso lança seu primeiro disco – Rasga o Coração: poemas e canções de amor para o nosso tempo, um trabalho que combina belas melodias e harmonias com o tema da melancolia que marcou toda uma geração da canção brasileira, a época do samba-canção. 

    Com produção musical e arranjos de Cezinha Oliveira, o disco traz obras primorosas Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Johnny Alf e Ricardo Galeno, composições inéditas (e parcerias) de Mario Tommaso, inspiradas no universo temático do álbum, e ainda textos de autores consagrados como Clarice Lispector e Gilka Machado. Composições de outros repertórios, como jazz e flamenco, complementam essa coleção musical viva de paixões proposta pelo artista, que resulta em trabalho de elegância musical ímpar em suas 16 faixas.

    O disco tem participação da dançarina de flamenco Ale Kalaf na percussão corporal, dos cantores Bruna Prado, Cezinha Oliveira, Claudio Lima, Keyla Fogaça e Solange Sá e das atrizes Vanessa Bruno e Letícia Soares. Nos instrumentais estão Guilherme Ribeiro (piano), Johnny Frateschi (baixo acústico), Rubinho Antunes (trompete e flugelhorn) e Pedro Macedo (baixo com arco).

    Rasga o Coração: poemas e canções de amor para o nosso tempo é o resultado de um projeto que vinha sendo esboçado há cinco anos, desde o confinamento na pandemia, no qual Tommaso dá voz a diversos narradores como um cronista das dores e dos prazeres que advêm das relações amorosas.

    “Comecei estudando o samba-canção e resolvi preparar um espetáculo de teatro com música e textos poéticos. A coisa se estendeu. Chamei o Cezinha Oliveira para fazer os arranjos. Novas ideias e novas composições surgiram já prenunciando um álbum inteiro, com começo, meio e fim. Depois que Cezinha me trouxe os arranjos, a ideia foi trabalhar cada canção em sua poética e, ao mesmo tempo, alinhavar o conjunto em uma mesma atmosfera e identidade”, revela o intérprete. 

    A interpretação de Tommaso parte de referências da canção brasileira, que se modernizou desde o samba-canção, com a emissão tendendo ao natural. Mesmo quando a teatralidade chega o tom da fala, há espaço para o passional. O ouvinte mais atento vai perceber, inclusive, reverências sutis nas releituras, em pequenas citações.

    “Busquei um canto revelasse a vulnerabilidade das personagens que contam as histórias nas canções. Tentei evitar o purismo técnico e me apegar ao rigor melódico, rítmico e interpretativo, dialogando com os belos arranjos e com as criações dos instrumentistas. A ideia foi trazer a palavra poética das canções para uma cena musical intimista”, finaliza Mario Tommaso.

    Mario Tommaso abre o álbum com a autoral “Falar de Amor Agora”. Bem representando a proposta do trabalho, um melodioso e melancólico trompete (Rubinho Antunes) faz a introdução, e o arranjo logo incorpora o baixo acústico (Johnny Frateschi) e o piano (Guilherme Ribeiro). Um interlúdio de piano com palmas de flamenco quebra o andamento e surpreende para, então, o intérprete retomar a canção, sugerindo uma cena na imaginação de quem ouve. 

    As clássicas canções de Dolores Duran, “A Noite do Meu Bem” “Noite de Paz”, de Ricardo Galeno, “Eu Sou a Outra” (com Ale Kalaf na percussão corporal de passos, palmas e jaleos), e de Lupicínio Rodrigues, “Ela Disse-me Assim” (com Bruna Prado no arranjo vocal e na voz juntamente com Tommaso) e “Loucura”, trazem no arranjo a dramaticidade sugerida pelo título do disco.

    O piano e o baixo acústico dão sofisticado e o tom perfeito à carga dramática proposta, bem como no “jazz romântico” de Johnny Alf, “Ilusão à Toa” (arrebatando ainda mais com o som do trompete e do flugelhorn, de Rubinho Antunes) e na bela versão de Augusto de Campos para “Sophisticated Lady” (de Duke Elington, Irving Mills e Mitchell Parish). 

    Em duas das canções de língua espanhola, clássicas do repertório latino – “La Nave del Olvido” (Dino Ramos) e “Amar Duele” (Yvette Marchand), esta com participação da cantora Keyla Fogaça – os arranjos trazem somente um piano quase ad libitum. A outra, “Canción del Fuego Fatuo”, vem adornada pela dramaticidade do tradicional ritmo flamenco no qual aparecem também o baixo acústico e a percussão corporal de Kalaf.

    Rasga o Coração traz ainda duas faixas nas quais o canto dá lugar à interpretação teatral: “Pas de Deux Sobre uma Página do Livro dos Prazeres” (Clarice Lispector – Uma Aprendizagem ou O livro dos prazeres) onde a voz de Tommaso e Vanessa Bruno deslizam ao som sutil do baixo acústico em pizzicato (Johnny Frateschi) e do baixo com arco (Pedro Macedo); e “Tua Voz”, fragmento do poema “O Grande Amor”, do livro Meu Glorioso Pecado(Gilka Machado), uma ode sincera ao amor dita por Letícia Soares de Lima, cheia de sussurros, gemidos e rasuras.

    Outras três canções do artista, compostas em parcerias, estão no repertório. “Eros e Psiquê nº 2” (Ricardo Wey e Mario Tommaso), um dueto de Tommaso com Claudio Lima, é uma canção sobre o feminino mítico, onde mulher, desejo, pecado, perdição e voz se confundem. “Falso Desbunde”(Solange Sá e Mario Tommaso), um foxtrote debochado e brincante, tem a parceira de composição em mais um lúdico dueto com o intérprete.

    E a faixa que fecha o álbum, “Elogio da Sombra” (Solange Sá, Cezinha Oliveira e Mario Tommaso), também traz o parceiro de composição Cezinha dividindo a interpretação da canção, cujo instrumental se destaca por frases e compassos ternários e por acordes dissonantes. 

    FAIXAS: 1 – Falar de Amor Agora (Mario Tommaso). 2 – A Noite do Meu Bem (Dolores Duran). 3 – Noite de paz (Dolores Duran). 4 – Pas de Deux Sobre Uma Página do Livro dos Prazeres (texto de Clarice Lispector). 5 – Ela Disse-me Assim (Lupicínio Rodrigues). 6 – Eu Sou a Outra (Ricardo Galeno). 7 – Loucura (Lupicínio Rodrigues). 8 – Ilusão à Toa (Johnny Alf). 9 – Tua Voz (poema de Gilka Machado). 10 – Eros e Psiquê nº 2 (Ricardo Wey e Mario Tommaso). 11 – Falso Desbunde (Solange Sá e Mario Tommaso). 12 – La Nave del Olvido (Dino Ramos). 13 – Amar duele (Yvette Marchand). 14 – Canción del Fuego Fatuo (Manuel de Falla & Gregório Sierra). 15 – Sophisticated Lady (Duke Ellington, I. Mills, M. Parish; versão: Augusto de Campos). 16 – Elogio da Sombra (Solange Sá, Cezinha Oliveira e Mario Tommaso).

    FICHA TÉCNICA – Intérprete: Mario Tommaso. Produção musical e arranjos: Cezinha Oliveira. Produção executiva: Mario Tommaso. Músicos: Guilherme Ribeiro (piano), Johnny Frateschi (baixo acústico), Rubinho Antunes (trompete e flugelhorn) e Pedro Macedo (baixo com arco). Percussão corporal e jaleos:  Ale Kalaf. Cantores convidados: Bruna Prado, Cezinha Oliveira, Claudio Lima, Keyla Fogaça e Solange Sá. Atrizes convidadas: Vanessa Bruno e Letícia Soares. Arranjos vocais: Bruna Prado e Mario Tommaso. Gravação/estúdios: Giba Favery e Dançapé.  Mixagem e masterização: Cezinha Oliveira e Mario Gil. Técnicos/estúdio: Cezinha Oliveira, Edu Vianna e Helio Kazuo Ishitani. Arte: Claudio Lima. Diagramação: Eduardo César Machado. Foto e vídeo: Dani Gurgel e Rodrigo Tamassia. 

    Lançamento/CD: Rasga o Coração: poemas e canções de amor para o nosso tempo

    Artista: Mario Tommaso

    Janeiro/2025 – Em todas as plataformas de música.

    Selo: Independente. Distribuição: Tratore.

    https://linktr.ee/mariotommaso

    Nas redes: Instagram – @mariotommaso.pirata | Facebook – @mariotommaso.art

    Mario Tommaso

    Ator, músico e professor de Literatura, Mario Tommaso possui uma trajetória marcada pela pesquisa e experimentação artística em diferentes linguagens. Em 2014, criou e protagonizou o espetáculo solo Ensaio Sobre o Absurdo, no qual atuou também como dramaturgo, inspirado na obra de Albert Camus.

    Seu percurso no teatro inclui participações em montagens como Os Justos (2003), de Albert Camus, e Bixiga, Uma Bela Vista (2004), de Sérvulo Augusto e Viviane Dias, ambas com direção de Roberto Lage. De 2003 a 2005, integrou o Núcleo de Investigação do Ágora, onde ampliou sua abordagem artística. Como diretor, assinou produções como Cada Mesa É Um Palco, de Cláudio Lima (2005, TUSP), e Abre a Janela: Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015, Sesc Belenzinho).

    Sua formação musical inclui estudos de canto popular no Canto do Brasil e piano com Marcelle Barreto. Entre 2015 e 2018, coordenou a Escola Fórum das Artes, dedicada à formação de artistas e educadores na área cultural. Atualmente, é professor e pesquisador na Universidade de São Paulo (USP).

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