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De Gorillaz a VTubers: o palco virtual

    Uma nova geração de artistas: os VTubers

    Na era da hiperconectividade, a música deixou de ser apenas som. Tornou-se imagem, narrativa e, cada vez mais, uma construção virtual. O fenômeno dos VTubers – criadores de conteúdo que utilizam avatares digitais animados para cantar, dançar e interagir com o público – é a nova fronteira da indústria do entretenimento.

    Esses artistas se apresentam ao vivo via plataformas como YouTubeTwitch e TikTok, misturando música, conversa, jogos e performances. O mercado global de VTubers está em rápida expansão. Em 2024, foi avaliado em aproximadamente US$ 6,93 bilhões e projeta-se que alcance US$ 11,82 bilhões em 2025, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 70,59% .

    Monetização: a nova economia da música virtual

    Os VTubers monetizam sua presença digital de forma criativa e lucrativa:

    • Super Chats e subscrições no YouTube e Twitch
    • Produtos digitais e físicos (figuras, camisetas, wallpapers)
    • Eventos online pagos e shows em realidades virtuais
    • Parcerias com marcas e jogos
    • Apoio direto via plataformas como Patreon, Fanbox e BOOTH

    Esse modelo gira em torno da conexão emocional com o fã. A fidelidade do público é tão grande que muitos VTubers conseguem arrecadar milhões em uma única live.

    O início

    O movimento começou a ganhar força em 2016, com Kizuna AI, considerada a primeira VTuber. Com voz doce e visual de anime, Kizuna foi criada por uma equipe japonesa e dublada por Nozomi Kasuga. Desde então, surgiram nomes como Gawr GuraIronmouseUsada Pekora e Shylily, que acumulam milhões de inscritos e uma base fiel de fãs.

    Onde acompanhar os principais VTubers:

    Gorillaz: a banda animada que previu o futuro

    Antes mesmo dos VTubers, uma banda já havia apostado no poder dos personagens digitais: Gorillaz. Criada em 1998 por Damon Albarn e Jamie Hewlett, a banda é formada por quatro personagens fictícios que protagonizam videoclipes, álbuns e histórias paralelas. A música é feita por artistas reais, mas o rosto da banda são os avatares.

    Nos shows, Gorillaz mistura músicos reais com projeções dos personagens, criando uma experiência híbrida entre animação e performance ao vivo. É um modelo precursor do que os VTubers popularizaram: o entretenimento avatarizado.

    A revolução visual dos palcos

    Outras bandas também exploraram a “virtualização”, mas com foco no ambiente, não nos artistas. O exemplo mais impressionante é o do U2, com sua residência na Sphere em Las Vegas. Com uma tela LED de 15 mil m², o show “U2:UV Achtung Baby Live” transforma o palco em um universo digital imersivo.

    Nessa experiência, os músicos permanecem reais, mas estão inseridos em cenários digitais que reagem à música, criando uma sensação de estar dentro de uma obra de arte interativa. Outros artistas, como Pink FloydRoger WatersMuse, também apostam em visuais gigantes, animações e efeitos futuristas para complementar seus shows.

    O futuro é híbrido

    Se o Gorillaz nos mostrou que uma banda pode existir apenas como imagem, e o U2 mostrou que o ambiente do show pode ser totalmente digital, os VTubers demonstram que a própria identidade do artista pode ser virtual. O futuro da música é híbrido, imersivo e, cada vez mais, digitalizado.

    Talvez a próxima grande turnê mundial não precise de aviões, palcos ou passaportes. Apenas de conexão de alta velocidade e uma boa história para contar.

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